Símbolo

Símbolo

Letra Símbolo

Representa o universo simbólico em que vivemos

Toda a natureza é símbolos.  (Filosofo Mário Ferreira dos Santos)

É nos símbolos, nas diferentes formas simbólicas, que o homem objetiva os significados e os momentos mais importantes da vida e da história humana. (Filosofo Paul Ricoeur)

Símbolo

Este símbolo é o símbolo dos símbolos.

O apresento em primeiro para demonstrar a importância dos demais símbolos do Alfabeto Filosófico e também para demonstrar a importância de incorporar, internalizar, assimilar o conceito de símbolo.

Importância dos símbolos Alfabeto Filosófico:

Religiões, associações, ordens, grupos sociais, nações, empresas, sempre usaram o poder dos símbolos para fortalecer a comunicação dos conceitos que formam sua essências.

A palavra filosofia é um símbolo, e há muitos séculos já sabemos o significado da sua essência. Mas ela está muito genérica, não esta presente com a latência, intensidade e profundidade na mente das pessoas na relevância que precisa dada a importância que tem para suas vidas.

Os símbolos do Alfabeto Filosófico tem o propósito de comunicar a essência da filosófica com mais latência, profundidade, qualidade, intensidade, utilidade e para mais pessoas em todos os extratos sociais.

Importância dos símbolos para a vida das pessoas:

Assimilamos, pensamos e nos expressamos em símbolos, mas que estão tão incorporados que não se damos conta deles.  Também não se damos conta quando estamos os gerando ou assimilando. E é aqui que está a importância de saber da sua importância.

Os símbolos são gerados naturalmente ou intencionalmente.  Eles representam uma ideia ou um conjunto delas que são expressadas ou recebidas por nós. Por toda nossa existência eles foram gerados quase que todos naturalmente, mas nossa evolução civilizatória exige que tenhamos um nível de consciência sobre eles de modo a ter um mínimo de controle intencional tantos dos gerados quanto dos recebidos, sobre o risco de transmitir ou assimilar símbolos de ideias que não desejamos, ou até, sermos controlados por eles.

A importância de controlar os símbolos gerados por nós:

Exemplo a) Vivemos num mundo capitalista, precisamos criar valor para alguém, para poder transformar esse valor em dinheiro, e do dinheiro, comprar comida, agua, casa, etc.  AS pessoas percebem valor em algo, e vinculam naquele algo todas as ideias que ele considera que torna aquele algo bom, ou seja, ele cria um símbolo do que é bom para aquele algo. Então, se vamos fazer algum ofício ou empreendimento para criar valor para as pessoas, para vender um produto ou serviço, temos que considerar o que as pessoas consideram importante para perceber valor naquele oficio ou empreendimento. Se não cumprimos horário ou prazos, não produzimos com qualidade, não falamos, não vestimos, não se comportamos conforme,  corrompemos o símbolo do que as pessoas entendem do que é ser bom para aquele valor que nos propusemos em lhe oferecer, e consequentemente não atingiremos o objetivos que buscamos. Gerar símbolos que são incompatíveis com os símbolos que representam o valor do que oferecemos, talvez seja um dos principais motivos de insucessos empresariais e profissionais.

Exemplo b) Existem pequenos símbolos que simbolizam grandes símbolos, são os índices. Se jogamos lixo em espaços públicos, é um símbolo de descaso com o bem público, mas é um índice, pode indicar um descaso com tudo, falta de educação, de consideração, de cidadania, de civilidade, um símbolo de sub-civilizado.

É impossível termos controle consciente todo tempo dos símbolos que emitimos, mesmos que alguns poucos deles,  mas não é tão difícil termos controle de muitos que assimilamos, pois são dos que assimilamos que nascem os que emitirmos.  Portanto, para ter um certo controle dos símbolos que emitimos, basta termos um certo controle dos que assimilamos.


Controle dos símbolos que assimilamos.

Dos símbolos que assimilamos quase todos são não intencionais. O ambiente, as pessoas, as informações que temos acesso, emitem símbolos que assimilamos e que não tem intenção de nos controlar, mas nos controlam. Para que tenhamos algum controle dos que assimilamos, para controlar o que emitimos, precisamos controlar o ambiente, as informações que recebemos e até as pessoas que convivemos, este, alerto, com pragmatismo controlado, sem perder a espontaneidade e naturalidade que deve se pautar o relacionamento humano.

Outros, em menor quantidade, são intencionais. Que podem ser intencionais do bem ou do mau.

Do bem, como os do Alfabeto Filosófico, de nações, de religiões, são para propagar ideias boas, geralmente. Ideais que tendem a melhorar a vida das pessoas.

Do mau, quando tem a intenção de controlar os símbolos que assimilamos pra controlar os que emitimos.

Quem costuma fazer isso? Todos os agentes que tem consciência do poder dos símbolos. Eles se manifestam nas mídias, na política, nos governos, nas corporações, nas ideologias e até no vendedor da loja de esquina. Nunca em outros tempos esses agentes tiveram tantos meios de inserção de ideias representadas por símbolos em nossas mentes. Nunca em outros tempos tivemos tanta urgência de entender o impacto dos símbolos em nossas mentes para nos proteger das más intenções desses agentes.

Todos os símbolos do Alfabeto Filosófico, inclusive este, o símbolos dos símbolos, tem o propósito de incorporar em símbolos ideias muito importante para a vida das pessoas, individual e coletivamente.  Para que possam aplica-los de forma benigna e proteger-se para não assimila-los de forma maligna.

Numa primeira vista, parece complicado e difícil, mas a linguagem, feita toda de símbolos, aprendemos dessa forma:  Num primeiro contato, aprendemos o conceito, a linguagem e a palavra  com uma certa dificuldade. Num segundo, precisamos pensar para aplica-la, e num terceiro momento a incorporamos de tal forma que a aplicamos e até agimos de acordo com seu conceito inconscientemente.

Para assimilar o Alfabeto Filosófico, basta incorpora-lo na sua vida.

Carrinho de compras